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História do Cinema : o cinema desde sua criação até sua evolução em termos de técnica e produção. Continuação teórica:
Como havíamos comentado a respeito do filme “Sonhos” de Akira Kurosawa, Marco Antônio achou oportuno “esquentarmos” o início do segundo dia com a apresentação do mesmo. Ainda que de maneira breve tivemos a oportunidade de observar o quanto a fotografia do filme, quando a serviço da história, consegue ser ao mesmo tempo bela e complexa. Confira na foto abaixo que a fotografia de “Sonhos” é tão linda quanto um quadro bem pintado:
Logo de cara o crítico Marco Antônio nos jogou a seguinte pergunta para provocar um raciocínio técnico:
Talvez após vermos cenas excepcionais de “Sonhos” tenha ficado mais fácil responder tal questionamento: Os aspectos técnicos estão a serviço da história, apenas isso. Muitos diretores hoje acrescentam cenas com o propósito e a pretensão de serem grandiosas, porém se esquecem de ver se o roteiro pedia tal recurso técnico.“Hoje as grandes cenas dos filmes são apresentadas a serviço do que?”
“Forma e conteúdo tem que estar equilibrados”.
Com algumas simples citações o curso nos convidou a sermos mais observadores quanto ao que estamos analisando, assim é de grande importância este encontro e equilíbrio entre o que é concreto (elementos físicos) e a idéia por trás (enredo).Seria em resumo um cuidado maior ao analisarmos um filme e percebermos como está a relação: Idéia vs. Execução.
A Evolução do Cinema Mudo
Enquadramento | Movimentos da Câmera |
Planos | Montagem |
Ângulos da Filmagem | Som * |
* Inicia-se aqui um outro tipo de cinema, criando sua linguagem própria.
O Cinema Falado
Este momento da história do cinema veio para transformá-lo em algo mais comercial e industrial, não excluindo a força do cinema como arte que como som, revela novos talentos e gênios que irão ultrapassar os limites.
Movimentos Cinematográficos
Expressionismo | Alemanha |
Realismo Poético | França |
Realismo Fantástico (Mágico) | * Citação Extra |
Neo-Realismo | Itália |
Filme Noir | EUA |
Nouvelle Vague | França |
Cinema Político | Rússia |
Cinema Novo | Brasil |
Filmes B | EUA |
Surrealismo | França |
Dogma 95 | Dinamarca * Citação Extra |
Ao comentar e repassar de maneira breve e objetiva alguns dos movimentos listados acima o crítico Marco Antônio nos mostrou de forma individual alguns trechos de filmes que são exemplos aos seus respectivos movimentos. São eles listados abaixo:
“Os filmes começam a ficar com um tom inteligente, os roteiros passam a ganhar forma e importância maior.”
“Nesse momento, se aqui o filme fica devendo em recursos técnicos, sobra em roteiro de qualidade.”“As limitações técnicas forçaram uma atenção e qualidade maior na estória.”“É fazer um filme de baixo custo, mas que dá certo.”
“É importante frisar que Filme Noir não é um movimento e sim um estilo de filme.”
E assim fechamos mais um fia de muita informação de qualidade e fica aqui o meu agradecimento ao Marco Antônio por ter mostrado e sugerido este blog para assim todos nós amantes da 7ª arte podermos desenvolver uma relação que se estenda o curso.
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Reflexão do Dia
“A grande questão do crítico de cinema é equilibrar a razão e a emoção.”
Marco Antônio Moreira.
Referências do Dia
Livro:
Diretores:
Filmes:
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