sexta-feira, 26 de março de 2010

Crítica: Um Assaltante Bem Trapalhão

take the money and run No terceiro filme do gênio vivo dos cinemas Woody Allen revemos desde o princípio uma carreira marcada por uma evolução cinematográfica atrás da outra.
Em “ Um Assaltante Bem Trapalhão” Allen trabalha pela primeira vez na trinca de funções que tanto marcaram sua carreira: Direção, Roteiro e Atuação. É o primeiro filme em que começamos a ver alguns indícios de esperteza e originalidade na maioria das cenas.
Virgil Starkwell (Woody Allen) é um verdadeiro criminoso incompetente que desde a infância coleciona tentativas desastrosas de roubos, assassinatos e fugas mal sucedidas de prisões. Apesar da comédia ser inconstante ao longo de todo o filme já dá para termos várias cenas bem imaginadas e com uma assinatura comedida ainda de Woody Allen.

Não dá ainda para se exigir um polimento na direção sendo o primeiro trabalho do cineasta. Nota-se algumas cenas mal cortadas, cortes secos mal executados, porém no cômputo geral houveram mais acertos do que erros por parte das escolhas técnicas. Acertos esses inconfundivelmente referenciais aos filmes de Charles Chaplin, quando a musica sobe tomando conta do som e o que vemos é um jogo corporal em prol da comédia. Cenas como a escapada dos bandidos acorrentados foram muito bem imaginadas, arrancando risos a qualquer um que assistí-las.
O que se pode ver com relação a terceira de muitas películas é uma comédia com um roteiro inconstante, porém com mais cenas engraçadas do que sérias, portando, o Woody Allen que conhecemos nasceu a partir de “Um Assaltante Bem Trapalhão”.

Ficha Técnica

Título Original: (Take the Money and Run)
Lançamento: 18 de Agosto, 1969.
Produção: Charles Joffe
Direção: Woody Allen, Senkichi Taniguchi
Roteiro: Woody Allen, Mickey Rose
Atores: Woody Allen, Janet Margolin, Louise Lasser, Marcel Hillaire, Jackson Beck, Lonny Chapman, James Anderson.
País: EUA.
Língua: Inglês.
Duração: 85 min.
Gênero: Comédia.

Cena

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