terça-feira, 23 de março de 2010

Crítica: Paisagem na Neblina

Landscape_in_the_mist Este é um daqueles filmes que assistimos como se estivéssemos em frente a uma obra de arte. O uso dos elementos cinematográficos de forma cuidadosa tem a proposta de nos emocionar com a estória.
Um casal de irmãos ainda pequenos fogem de casa em busca de seu desconhecido pai. A mãe deles sempre disse que ele estava na Alemanha. Eles pegam trens de forma ilegal e passam por momentos que os transformarão de maneira definitiva para a vida. É um filme sobre a perda da inocência, mas que é retratado de maneira poética e respeitosa com os elementos do cinema. O diretor do filme é Theo Angelopoulos, sem dúvida o maior diretor grego de todos os tempos.

Algumas cenas do filme são surrealista, precisam ser interpretadas. Não se pode negar que é um filme para se pensar e não mais uma película convencional. Por sinal é justamente o fato de ser um filme inteligente tanto no aspecto técnico como em sua estória, que o torna tão especial.
Paisagem na Neblina é como uma obra de arte que não merece ser explicada em demasia e sim contemplada, para que assim todos possam tirar as suas conclusões.

Ficha Técnica

Título Original: (Topio stin omichli)
Lançamento: 10 de Setembro, 1988.
Direção: Theo Angelopoulos
Roteiro: Theo Angelopoulos, Tonino Guerra.
Atores: Michalis Zeke, Tania Palaiologou, Stratos Tzortzoglou
País: Grécia/França/Itália.
Língua: Grego.
Duração: 127 min.
Gênero: Drama.

Cena

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